Muitos estudos têm recomendado o uso de parcelas pequenas na experimentação florestal, porém, não consideram o aumento da competição intergenotípica que isto acarreta e que pode resultar na seleção
incorreta dos materiais gen éticos. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar sete covariáveis de competição
sobre o caráter volume de madeira em dois testes de prog ênies de
Eucalyptus
spp. O delineamento utilizado
foi de blocos casualizados, com seis repetições de 10 plantas. As sete covariáveis analisadas foram índice
de competição de Hegyi (IC), autocompetição (AT), alocompetição (AL), média da autocompetição (MAT),
média da alocompetição (MAL) e média aritm ética dos quatro (M4) e oito vizinhos mais próximos (M8).
Essas covariáveis foram avaliadas individualmente bem com em todas as suas poss íveis combinações,
obtendo-se estimativas de componentes de vari âncias e suas alterações com o emprego das mesmas. A
competição influenciou os resultados de análises de testes de prog ênies de eucalipto, em que, autocompetição
e alocompetição interferem de forma diferenciada. As covariáveis mais influentes são a MAT, a MAL e o
IC. A rotina de análise que apresentou melhores resultados foi a que incluiu as covariáveis IC/MAT, sendo
eficiente na redução do efeito competicional em testes de prog ênies de eucalipto.