Para um máximo crescimento e produção florestal de qualidade, são necessários estudos científicos sobre
técnicas de manejo que venham resultar em um maior retorno econômico. Uma técnica muito utilizada na
produção de florestas é o desbaste, pois aumenta o crescimento individual das árvores remanescentes. O
objetivo desse estudo é elaborar um sistema de curvas guias para expressar o número potencial de árvores
por hectare que a floresta poderá manter em função da altura dominante, como auxiliar na determinação dos
desbastes. Os dados foram cedidos pelas empresas Cambará S.A., Klabin S.A., Reflorestadores Unidos S.A.
e Petropar, onde foram coletadas 187 amostras, sendo duas árvores dominantes por unidade, totalizando 374
árvores dominantes. Na seleção da equação foram considerados os parâmetros estatísticos do coeficiente
de determinação ajustado (R
2aj), coeficiente de variação (CV), valor de F calculado, valor do Qui-quadrado
(Χ
2) e a análise dos resíduos. A equação selecionada foi a de número 5, porém, observa-se que as equações
5 e 6 são muito próximas em relação a todos os critérios de seleção utilizados. A análise comparativa das
equações de regressão desenvolvidas de forma independente para as três regiões de amostragem apontou
haver diferença significativa entre elas. Como não houve interação entre a variável "Local" e a variável
h
dom, foi calculada uma regressão para o Local 2 e outra para os Locais 1 e 3, pois essas regressões diferiram
significativamente apenas quanto ao intercepto, apresentando paralelismo. A análise dos resíduos mostrou
que as equações desenvolvidas para cada local não apresentaram tendência de super ou subestimação,
portanto, o uso da altura dominante como variável independente é eficiente para descrever as diretrizes para
desbaste nos povoamentos de
Pinus taeda
L. estudados.