Algumas colônias de abelhas
Apis mellifera
produzem mais própolis que outras, e esta característica pode ter controle genético. Esta possibilidade foi estudada em experimentos de abril de a julho de 1998, em três localidades: apiário na usina Bonfim, no município Guariba; apiário em Pradópolis, no município Pradópolis e na Fazenda América, no município Luiz Antônio no Estado de São Paulo, Brasil. Os objetivos foram: verificar a influência do tamanho população sobre a produção da própolis e iniciar um programa de melhoramento genético de abelhas híbridos africanizados para aumentar a sua produção. Trabalhou-se inicialmente com 450 colônias com padrões diferentes, com: C
1= ninho, C
2= ninho e sobreninho e C
3= ninho e dois sobre-ninhos e foram obtidos resultados atípicos, com comportamentos produtivos variáveis, no apiário Pradópolis a C
1 foi estatisticamente inferior com uma média de 35,52 g/colônia, quase duas vezes menos do que os outros padrões. No apiário Bonfim as C
1= 49,16 g/colônia foram superiores (P<0,05) das C
2= 37,70 g/colônia e C
3= 37,00 g/colônia. Na Fazenda América as C
2= 49,95 g/colônias foram estatisticamente superior e do que C
1 e C
3. Foram seleccionadas as nove melhores colônias que serviram como matrices para o início do programa de seleção. Os resultados obtidos, mostram que poucas colônias produzem própolis no coletor utilizado e o tamanho da população da colonia não influencia na produção de própolis.