O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do sexo no desempenho de lambari. Foram utilizados 300 alevinos de
Lambari prata (
Astyanax scabripinnis
), com peso médio inicial 5,07 ± 0,14 g e comprimento médio de 5,88 ± 0,033 cm para machos
e as fêmeas com peso inicial 6,67 ± 0,07g e comprimento médio de 6,28 ± 0,08 cm, em um experimento inteiramente casualizado, com
3 tratamentos: T1: macho separado da fêmea; T2: fêmea sem a presença do macho e T3: macho e fêmea junto, com 3 repetições e 30
alevinos que foram alojados por caixa de amianto de 1.000 l. A temperatura da manhã ficou em média em 24,0 ± 3,46 °C e da tarde
ficou em média de 30,0 ± 0,67 °. Os resultados obtidos demostram que os machos cultivados sozinhos obtiveram desempenho inferior
aos machos cultivados juntos a fêmeas. As fêmeas cultivadas sozinhas obtiveram melhor desempenho em relação a fêmeas na presença de
machos, mas para o comprimento total não houve diferenças estatísticas significativas. O comprimento total foi significativo no T3 em
relação aos animais do T1. O índice viscerossomático obteve resultado significativo nos animais cultivados separados em relação aos animais
cultivados juntos. Para rendimento de carcaça dos animais do T1 obtiveram resultado superior e significativo aos demais tratamentos. A taxa
de crescimento específico dos animais do tratamento 2 foi superior e a sobrevivência foi estaticamente significativa nos animais do tratamento
1. Para a produção de Lambari, é recomendado cultivar machos de lambaris separados das fêmeas.