Este estudo foi realizado para
Pinus elliottii
Engelm. na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, tendo como objetivos: determinar os custos de produção e receitas possíveis; realizar a análise econômica da produção de madeira nas condições regionais; determinar a rotação de máximo Valor Presente Líquido (VPL). Os custos de implantação dos povoamentos foram estimados em R$ 2.292,09/ha e os de manutenção anual variaram de R$ 134,84/ha a R$ 363,98/ha. A partir do Índice de Sítio 28, com VPL de R$ 1.147,17/ha, a produção de madeira passa a ser economicamente interessante. No IS 26, com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 6,86% seria possível pagar juros de 6,75% a.a. do Propflora. A análise de diferentes rotações para o IS 28 mostrou máximo VPL com rotação de 26 anos, desbastando em ciclo de 4 anos, iniciando-se os desbastes aos 10 anos. A análise econômica foi realizada com cautela, utilizando níveis de produtividade moderados, custos dentro de padrões que podem ser considerados entre médios e altos e preços comedidos para o atual mercado da madeira. Mesmo com as restrições impostas à análise, os resultados são promissores; especialmente tendo em vista a tendência de aumento dos preços no mercado regional e a probabilidade de indústrias laminadoras virem a absorver a produção de toras de maiores dimensões em um futuro próximo.