O objetivo do presente trabalho foi comparar os valores reais das alturas dos anéis de crescimento
anual com os estimados por meio da técnica de análise de tronco pelos métodos de Graves (1906), Carmean
(1972), Lenhart (1972), Newberry (1978), Proporções e Gráfico e identificar o mais acurado para árvores de
Pinus taeda
do sul do Brasil. Para isso, foram usadas seis árvores de regeneração natural com idade mínima
de 11 anos. Coletaram-se discos de 5 cm de espessura nas alturas 0,1m, 0,7m, 1,30m e a cada 1 m até o fim
do tronco. Os valores reais das alturas em cada ano foram medidos diretamente nos troncos, rachando-se as
seções entre discos ao longo da medula e procurando pelo ponto exato em que cada idade terminava. As
análises de precisão foram baseadas nos resíduos entre os valores reais das alturas em cada ano e os valores
estimados para cada método. Para esse fim, foram calculados o desvio médio relativo (D
%), desvio médio
relativo dos valores em módulo (AbsD
%), desvio-padrão (Sd) e soma de quadrado dos desvios relativos
(SSRR). Essas quatro estatísticas avaliadas em conjunto, permitiram identificar o método mais preciso para
cada ano. Complementarmente foi aplicado o teste de t
0.05 para dados não pareados, para avaliar se, no geral,
os desvios foram significantes ou não. Os resultados das análises indicaram que os métodos de Carmean
(1972) e Lenhart (1972) tiveram desempenho idêntico, em função de estimarem a mesma altura quando há
apenas um anel de crescimento terminando numa mesma seção. Isso ocorreu na maioria das vezes.
Concluiu-se que esses dois métodos foram os melhores por terem gerado desvios não significativos para a
maioria das árvores estudadas.