As espécies florestais diferem na capacidade de absorção, translocação, acúmulo e uso dos nutrientes. Estas
diferenças ocorrem entre espécies, procedências, progênies, e mesmo entre clones de uma determinada
espécie e influenciam o crescimento das mesmas. O objetivo deste experimento foi avaliar a produção
de massa seca e a eficiência nutricional em relação ao fósforo de mudas de clone de
Eucalyptus
dunnii
e
de
Eucalyptus benthamii
cultivadas em vasos. O experimento foi conduzido por três meses, em casa de
vegetação, num esquema fatorial (2 x 5), compreendendo as duas espécies e cinco doses de P (0, 50, 100,
200 e 500 mg dm
-3). Foram utilizadas amostras de um Cambissolo Húmico coletadas na camada 0-20 cm
em reflorestamento de pinus, que apresentava 4,6 mg dm
-3 de P. Aos 90 dias após o plantio, procedeu-se a
coleta da biomassa da parte aérea e radicular das plantas, separadamente, para determinação da massa seca e
do teor de P. A partir desses valores, determinou-se a eficiência de absorção (EAP), a eficiência de utilização
de P (EUP) e a percentagem de recuperação do P aplicado pela biomassa. Os clones de Eucalyptus dunnii e
Eucalyptus benthamii apresentaram aumentos quadráticos na produção de massa seca total e na eficiência
de utilização de P com o aumento das doses de P. O Eucalyptus dunnii foi mais eficiente na produção de
massa seca total assim como na utilização e recuperação de P em relação ao Eucalyptus benthamii, em todos
os níveis de fornecimento de P.