Este trabalho, realizado em um povoamento de
PINUS TAEDA
L. de 27 anos de idade no município de Cambará
do Sul (RS) teve como objetivos: estimar a produção de biomassa, o estoque de nutrientes e avaliar o
impacto nutricional de diferentes intensidades de remoção de biomassa com a colheita florestal. A biomassa
foi estimada por meio do ajuste de equações de regressão, com coleta de 15 árvores distribuídas em 5 classes
diamétricas. O estoque de nutrientes foi obtido pelo produto entre o conteúdo médio de nutrientes em cada
componente da biomassa e o número de árvores por classe diamétrica por hectare. A biomassa de
Pinus taeda, acima do solo, foi estimada em 266,08 Mg ha
-1, sendo composta por: 69,1 % de madeira do tronco,
17,1 % de galhos vivos, 6,7 % de casca do tronco, 3,8 % de galhos secos e 3,4 % de acículas. O estoque de
nutrientes na biomassa, em kg ha
-1, foi estimado em: 511,96 de N; 44,39 de P; 174,27 de K; 310,77 de Ca;
103,80 de Mg; 115,36 de S; 2,94 de B; 0,62 de Cu; 17,34 de Fe; 36,70 de Mn e 4,46 de Zn. A distribuição
relativa do estoque total de nutrientes nos componentes da biomassa de
Pinus taeda apresentou a seguinte
sequência: madeira do tronco (43,6 %), galhos vivos (24,8 %), acículas (19,0 %), casca do tronco (8,7 %) e
galhos secos (3,9 %). A colheita de toda biomassa acima do solo, quando comparada com a retirada apenas
da madeira do tronco, acarreta uma elevação na exportação de nutrientes que pode variar de 58,0 % a
127,4 %, dependendo do nutriente, enquanto a remoção de biomassa aumentou 40,8 %.