O crescimento das árvores e acúmulo de biomassa, bem como a manutenção do resíduo florestal na superfície
do solo pode atuar na retirada de carbono da atmosfera graças ao processo de ciclagem de material vegetal.
O objetivo foi estudar a influência das plantações de
Eucalyptus
SP. com 20, 44 e 240 meses de idade sobre
a variação de carbono no solo e na biomassa. O carbono no solo foi determinado em profundidade por
meio de autoanalisador CHNS e o carbono na vegetação foi determinado pela biomassa em cada floresta,
considerando um fator de 0,45 da massa seca. Determinaram-se a densidade e a análise granulométrica
do solo. Para a comparação entre plantações, realizou-se a análise de variância e comparação de médias
do carbono na vegetação e no solo, considerando o nível de 5 % de probabilidade. O teor e estoque de
carbono no solo foram baixos, indicando ser uma característica natural da categoria dos Argissolos ou
que o crescimento das florestas de eucalipto em substituição à vegetação campo nativo não agregou um
aumento significativo no carbono, apesar de ter ocorrido um aumento significativo de carbono na biomassa
acima do solo, a qual inclui a biomassa florestal aérea e a serapilheira. Portanto, apesar dos baixos valores
de estoque de carbono, identificou-se um maior estoque médio total no solo quando comparado ao estoque
acima do solo. Além disso, esse aumento acima do solo (compartimentos arbóreos e serapilheira) pode ser
considerado significativo entre as plantações de eucalipto com diferentes idades.