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Ciência Florestal
Centro de Pesquisas Florestais - CEPEF, Departamento de Ciências Florestais - DCFL, Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal - PPGEF
ISSN: 0103-9954 EISSN: 0103-9954
Vol. 27, No. 1, 2017, pp. 181-191
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Bioline Code: cf17015
Full paper language: Portuguese
Document type: Research Article
Document available free of charge
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Ciência Florestal, Vol. 27, No. 1, 2017, pp. 181-191
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GAS EXCHANGE AND TOLERANCE DEEGREE IN YOUNG PLANTS OF Tabebuia aurea ‘PARATUDO’, UNDER FLOODING
Oliveira, Ademir Kleber Morbeck de & Gualtieri, Sônia Cristina JulianO
Abstract
‘Paratudo’, Tabebuia aurea, is a common Brazilian tree from ‘Pantanal de Miranda’, Mato Grosso do
Sul state, Brazil, an area with seasonal floodplain. To evaluate the gas exchange of Tabebuia aurea under
flooding stress, groups of eight-month-old plants were grown in soil covered by a 2 to 3 cm layer of water
and a control group. Stomatal conductance, transpiration and photosynthetic rates were measured during
the experiment (115 days), with an infrared portable analyzer. The values of stomatal conductance of the
control group and stress plants at the beginning of the experiment were 0.22 mol m-2 s-1 and reached 0.02
mol m-2 s-1 at the end of this event. The initial photosynthesis rate was 8.0 μmol m-2 s-1 and, by the 108th day,
it had reached zero. When the photosynthesis rate reached zero, the rigid plastic container was dried and the
rate analyzed (8 days). The values obtained for plants in drained soil were: stomatal conductance = 0.21 mol
m-2 s-1 and photosynthesis rate = 8.0 μmol m-2 s-1, indicating a recovery response, returning to initial values.
Flooded soil reduced photosynthesis and stomatal conductance, and it affected the shoot growth, leading to
the symptoms resulting from flooding stress, such as hypertrophy of the lenticels. However, the species has
a tolerance to the flooding process, indicating adaptability to areas under seasonal water stress.
Keywords
photosynthesis; flooding stress; stomatal conductance; tolerance hypoxia
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pt |
TROCAS GASOSAS E GRAU DE TOLERÂNCIA AO ESTRESSE HÍDRICO INDUZIDO EM PLANTAS JOVENS DE Tabebuia aurea (PARATUDO) SUBMETIDAS A ALAGAMENTO
Oliveira, Ademir Kleber Morbeck de & Gualtieri, Sônia Cristina JulianO
Resumo
O paratudo, Tabebuia aurea, é uma árvore típica do Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil, sendo
esse local, uma área de inundação sazonal. Para avaliar as trocas gasosas de Tabebuia aurea sob estresse
hídrico por alagamento, grupos de plantas com oito meses de idade foram mantidas em vasos com o solo
coberto por uma lâmina de 2 a 3 cm de água. As taxas de condutância estomática, transpiração e fotossíntese
foram determinadas durante o período de experimento (115 dias), através de um analisador portátil de gás
infravermelho. Os valores de condutância estomática no início do experimento estavam em torno de 0,22
mol m-2 s-1 e foram decrescendo até 0,02 mol m-2 s-1. Em relação à fotossíntese líquida, o valor máximo
inicial foi de 8,0 μmol m-2 s-1, atingindo zero no 108º dia. Após redução em 100% da fotossíntese líquida,
as plantas foram retiradas da condição de alagamento e avaliadas (8 dias). Os valores obtidos ao final do
processo de recuperação para condutância estomática foram: 0,21 mol m-2 s-1 e fotossíntese = 8,0 μmol m-2
s-1. O alagamento do solo reduziu a fotossíntese, a condutância estomática e afetou o crescimento da parte
aérea, induzindo o aparecimento de sintomas característicos de estresse por inundação, como a hipertrofia
das lenticelas. Porém, a espécie apresenta tolerância ao estresse, indicando adaptabilidade a áreas sujeitas
a alagamento periódico.
Palavras-chave
fotossíntese; estresse por inundação; condutância estomática; tolerância a hipóxia
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